Um bandido ligou para uma mãe, nesta segunda-feira, 13, no município de Santana do Itararé, dizendo que havia seqüestrado sua filha, que estuda em Curitiba, e exigia dois mil reais para não matar a jovem e sua companheira de quarto.
Desesperada, a mulher disse que não tinha o dinheiro solicitado. O suposto seqüestrador sugere então um acordo, pedindo que ela deposite R$ 1000,00 em uma conta bancária e mais R$200,00 em créditos para o celular.
Concretizadas as transações, a vítima procurou uma amiga, que ligou para a filha dela na Capital.
Conclusão: a filha estava na escola, sem nenhuma anormalidade. A vítima registrou o fato para as devidas providências.
Este golpe do falso seqüestro vem acontecendo constantemente em várias partes do país e, diante desta ação de terror de marginais, o 2º Batalhão, com sede em Jacarezinho, repassa à população, algumas informações importantes:
1 - Calma e tranqüilidade no momento que for anunciado o suposto sequestro;
2 - Não passe nenhuma informação que possa ajudar o criminoso a dar mais veracidade à história, como
nome dos filhos e parentes;
3 - Oriente a todos da residência, inclusive funcionários, para jamais passar dados dos moradores a estranhos, tais como, se está viajando, local, se estuda fora, para onde foi, pois normalmente os criminosos ligam antes de anunciar o crime, colhendo dados para dar veracidade ao golpe, posteriormente.
4 Nunca deixe crianças atenderem ao telefone, pois em conversa, o criminoso pode colher todos os dados das família.
5 Ficar atento aos telefones de prefixo 011 (São Paulo), 021 (Rio de Janeiro) ou 085 (Ceará), pois normalmente são de dessas localidades que são aplicados os golpes;
6 Quando for anunciado o suposto sequestro, simule que a ligação está ruim, que não está entendendo ou ouvindo direito, desligue e tente entrar em contato imediatamente com a suposta vítima do seqüestro, caso não consiga, ligue para a Polícia Militar, sem que o suposto criminoso saiba.
7 Nunca contrariar os criminosos, sempre fazer de conta que concorda com as ordens dos criminosos, pois existe a possibilidade, mesmo que remota, do seqüestro ser verídico, simule algo tal como a ligação ruim ou que caiu a ligação e tente entrar em contato com a suposta vítima.
8 Nunca sair de casa sem celular ou sem deixar telefone para contato;
9 - Toda vez que desligar o celular comunicar, previamente a esposa, filhos, etc., avisando o tempo provável que irá ficar sem comunicação;
10 - Se não possuir telefone celular ou não tiver como deixa um telefone para contato, andar sempre com cartões telefônicos (orelhão) no bolso e dar conta à família sobre possíveis localidades, com frequência.
1º Tenente Garcia – oficial P5
Sd. Sauerzapf – auxiliar P5
Setor de Comunicação Social do 2º Batalhão