Agosto é um mês peculiar no calendário brasileiro, conhecido popularmente como o “mês do cachorro louco”.
A expressão tem raízes históricas e culturais, associadas a uma série de eventos e comportamentos que ocorrem durante este período.
O Mês do Cachorro Louco
A expressão “mês do cachorro louco” remonta a observações feitas ao longo dos anos sobre o comportamento dos cães em agosto. Durante este mês, muitas cadelas entram no cio devido às condições climáticas, o que provoca uma agitação entre os machos. Essa disputa pelo acasalamento pode levar a comportamentos agressivos e, em alguns casos, à transmissão da raiva, uma doença viral grave.
Por isso, muitas cidades intensificam as campanhas de vacinação antirrábica em agosto, visando controlar a disseminação da doença
A Caça aos Votos
Além de ser o “mês do cachorro louco”, agosto também é um período estratégico no cenário político brasileiro.
Com as eleições se aproximando, candidatos intensificam suas campanhas, buscando conquistar o apoio dos eleitores. Esse período é marcado por uma série de eventos, comícios e debates, onde os políticos apresentam suas propostas e tentam se destacar entre os concorrentes.
A “caça aos votos” em agosto é uma metáfora que ilustra bem a intensidade e a competitividade do período eleitoral. Assim como os cães disputam a atenção das fêmeas, os candidatos disputam o apoio dos eleitores, muitas vezes utilizando estratégias agressivas e campanhas intensas para garantir uma posição de destaque nas urnas.
Agosto é, sem dúvida, um mês de grande movimentação, tanto no reino animal quanto no cenário político.
Enquanto os cães lidam com as mudanças comportamentais provocadas pelo cio das cadelas, os políticos se preparam para a batalha eleitoral, cada um buscando seu espaço e tentando conquistar o maior número de votos possível.
É um período de atenção redobrada, tanto para a saúde pública quanto para a democracia.