Atendendo um pedido do Presidente Lula, para que as prefeituras criassem projetos que envolvessem os catadores na coleta seletiva das cidades, defendendo os interesses da classe contra oportunistas que querem lucrar com a reciclagem, o Prefeito Otélio Renato Baroni deu o ponta pé inicial no projeto. Após estudos e pesquisas sobre o assunto, a Prefeitura licitou e adquiriu cinco carrinhos elétricos para utilização dos catadores de recicláveis no município, a partir de uma Cooperativa, conforme orientação do Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCMR .
A proposta, segundo o Prefeito, é facilitar o trabalho dos catadores, ajudando-os, também, na organização da classe contra os oportunistas que querem lucrar com a reciclagem. Os carrinhos elétricos serão uma ferramenta a mais para a viabilização da implantação da coleta seletiva na cidade. “É muito melhor para todos termos muitos ganhando pouco, do que ter apenas um ganhando muito”, disse o Prefeito.
Ao atender o apelo do Presidente, o Prefeito Baroni atende, também, a seu próprio propósito, uma vez que, preocupado com a situação, já vinha trabalhando no sentido de encontrar solução para os catadores que freqüentam o aterro sanitário, por exemplo, antecipando-se, inclusive, à solicitação do Ministério Público. Até que a implantação do projeto de coleta seletiva na cidade seja concretizada, a idéia é de que, com os carrinhos elétricos, essas pessoas adquiram o hábito de fazer a coleta nas ruas da cidade e não mais no aterro, no meio do lixo. Enquanto isso não acontece, além da aquisição dos carrinhos, a Prefeitura, através da Secretaria de Agropecuária e Meio Ambiente, adquiriu Equipamentos de Proteção Individual, como botas, luvas, óculos, máscara e jaleco, para as pessoas que ainda insistem em trabalhar no aterro e contrariam todas as orientações para a saída do local. Outra ação da Prefeitura em relação às pessoas no aterro foi a aplicação de vacinas e outras orientações de higiene e saúde, através da equipe de Vigilância Sanitária do município.
Com a aquisição dos cinco carrinhos elétricos, a expectativa é que, além de facilitar o trabalho dos carrinheiros, o projeto sirva de mecanismo para fortalecer as associações da categoria e, principalmente, para incentivar os catadores a fazerem a coleta nas ruas da cidade, abandonando de vez o ambiente do aterro sanitário. “Sendo os catadores um dos grupos responsáveis pela coleta de lixo reciclável e conseqüente preservação do meio ambiente, nada mais justo que auxiliá-los, tornando um pouco mais leve e mais ágil o trabalho desses profissionais, mas sempre em locais apropriados e com as ferramentas necessárias”.
O Veículo Elétrico para Catadores (VEC) é um projeto desenvolvido pela Itaipu Binacional, a pedido do Movimento Nacional de Catadores de Material Reciclável (MNCMR). Para que as Prefeituras possam comprá-los, antes devem pedir autorização ao Movimento, e os carrinhos devem ser repassados para cooperativas e não para trabalhadores isolados ou ferro-velho. Com um projeto ecologicamente correto, sem a emissão de gases poluentes, cada carrinho pesa 250 kg, pode carregar até 300 kg de material e andar cerca de 25 km por carga de bateria. A bateria leva seis horas para recarregar e tem baixo consumo de energia. Com 2,10 m de comprimento, 95 cm de altura, os carrinhos podem chegar a uma velocidade de 6 km/hora, o equivalente a uma pessoa andando a passos rápidos.
O investimento da Prefeitura na aquisição dos cinco veículos elétricos foi no valor de R$ 38.500,00 e Jaguariaíva passa a ser o primeiro município da região a adquirir os carrinhos.
O prefeito de Arapoti, Luiz Fernando de Masi, entrega amanhã 44 casas populares para quem ganha até um salário mínimo. O valor da mensalidade varia de R$ 40,00 a R$50,00 reais. Cada casa tem 40m quadrados, com sala, cozinha, banheiro, dois quartos e até uma varanda. Um chefão da Cohapar informou que os investimentos ultrapassam os R$ 800.000,00 mil. Indagado o porquê que em Wenceslau Braz não sai nem uma casinha de pombo o mesmo zombou: “tem que ter pessoas que corram atrás e que se preocupem com a população”. Putz que chute no saco.
