Obra foi interditada
dois anos depois da inauguração com risco
de desabamento
Cmei Criança Feliz foi interditado pela Justiça por conta do risco de desabamentoCRÉDITO: ANTÔNIO DE PICOLLI
Rachaduras nas paredes e até no piso evidenciam o risco á integridade de crianças e funcionários do Cmei Criança Feliz
O Ministério Público Federal quer a condenação dos gestores e responsáveis pela construção de uma creche que precisou ser interditada por risco de desabamento apenas depois da inauguração, em Wenceslau Braz.
O Cmei Criança Feliz iniciou as atividades em 2016, na gestão do ex-prefeito Atahyde Ferreira dos Santos Júnior, o Taidinho, porém, com graves problemas estruturais, acabou interditado em 2018.
Segundo denúncia assinada pelo procurador de Justiça federal Diogo Castor de Mattos, as obras da escola sofreram um atraso de cerca de quatro anos para conclusão e após a entrega foi constatado que o prédio possuía risco de desabamento, causando iminente perigo para crianças e servidores que atuavam no local, sendo, desta forma, imprescindível que as pessoas que causaram este cenário sejam condenadas ao pagamento de danos morais coletivos.
No local é possível ver rachaduras enormes, que afetam paredes inteiras, e também estão no piso e no teto. O piso também sofre com desníveis e algumas portas e janelas já não abrem em virtude do deslocamento das paredes – o que evidencia o tamanho do dano estrutural da obra.
O próprio Ministério da Educação apontou erros na execução do projeto, que mesmo assim continuou a ser executado e acabou inaugurado às vésperas das eleições municipais de 2016 sem as devidas correções exigidas.
Com a interdição do prédio, a prefeitura precisou transferir os alunos para outro espaço, que acabou adaptado para receber as aulas do CMEI enquanto a justiça não define o impasse.
INELEGÍVEL
A procuradoria ainda pede que os envolvidos percam os direitos políticos pelo prazo de cinco a oito anos, além de ressarcimento integral dos valores e de uma multa, que somados chegam a valores de mais de R$ 7,7 milhões.
Taidinho, que foi prefeito de Wenceslau Braz entre 2009 e 2016, já lançou pré-candidatura à chefia do Poder Executivo, porém deve enfrentar problemas na Justiça para poder efetivar uma eventual chapa nas eleições majoritárias.
Segundo denúncia assinada pelo procurador de Justiça federal Diogo Castor de Mattos, as obras da escola sofreram um atraso de cerca de quatro anos para conclusão e após a entrega foi constatado que o prédio possuía risco de desabamento, causando iminente perigo para crianças e servidores que atuavam no local, sendo, desta forma, imprescindível que as pessoas que causaram este cenário sejam condenadas ao pagamento de danos morais coletivos.
No local é possível ver rachaduras enormes, que afetam paredes inteiras, e também estão no piso e no teto. O piso também sofre com desníveis e algumas portas e janelas já não abrem em virtude do deslocamento das paredes – o que evidencia o tamanho do dano estrutural da obra.
O próprio Ministério da Educação apontou erros na execução do projeto, que mesmo assim continuou a ser executado e acabou inaugurado às vésperas das eleições municipais de 2016 sem as devidas correções exigidas.
Com a interdição do prédio, a prefeitura precisou transferir os alunos para outro espaço, que acabou adaptado para receber as aulas do CMEI enquanto a justiça não define o impasse.
INELEGÍVEL
A procuradoria ainda pede que os envolvidos percam os direitos políticos pelo prazo de cinco a oito anos, além de ressarcimento integral dos valores e de uma multa, que somados chegam a valores de mais de R$ 7,7 milhões.
Taidinho, que foi prefeito de Wenceslau Braz entre 2009 e 2016, já lançou pré-candidatura à chefia do Poder Executivo, porém deve enfrentar problemas na Justiça para poder efetivar uma eventual chapa nas eleições majoritárias.
Além desta denúncia, o ex-prefeito também responde pela contratação irregular de servidores durante sua administração e está envolvido no escândalo da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi), onde diversos ex-presidentes e ex-funcionários foram denunciados por mau uso de verbas.
(Texto extraído ipisis litteris do Jornal Tribuna do Vale)